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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ontem aquele caminho, que geralmente é escuro, estava tingido pela luz da lua. Senti-me tentado a seguí-lo, mesmo sabendo que acabaria no asfalto, que certamente estava banhado pela mesma luz. Se eu resolvesse seguir o caminho do asfalto, onde eu estaria uma hora dessas? Não adianta eu ficar me perguntando, tentando imaginar o que teria acontecido caso eu tivesse feito o que não fiz. O grande problema dos covardes é querer olhar pela fresta da porta ao invés de abrí-la e meter a cara.
O céu ontem estava fantástico. Parecia que a qualquer momento ia acontecer alguma coisa. Talvez a lua fosse se encontrar com o sol, as estrelas fossem se mudar; quem sabe os anjos não estivessem preparando o céu para uma grande rave? Vai saber, só sei que o céu estava fora do comum.
Querem saber? Experimentem ouvir a mesma música o dia inteiro, sem parar um instante. Na vigésima terceira hora entenderão o que eu sinto em relação à vida. Salve a literatura! Salve a escrita! Salve o àlcool!

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