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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

(D*)

Você me olhava. Nos olhávamos, mudos. Não havia nada à nossa volta que a escuridão não encobrisse. Então acordei.
Sonhei com você. Foi um sonho assim, mudo, breve. Por que apenas em sonho, hein? Apareça aqui, agora, ou amanhã, ou daqui mil anos. Ah não, mil anos é muito pra quem espera. Um dia na ânsia de você equivale a dez mil anos. DEZ MIL ANOS.

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